Lula Livre: MST bloqueia estrada no sul, ocupa áreas no nordeste e segue em vigília em Curitiba

O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), iniciou, nesta terça-feira, a Jornada Nacional de Lutas Pela Reforma

Lula Livre. Foto: Gerônimo Silva
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O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), iniciou, nesta terça-feira (10), a Jornada Nacional de Lutas Pela Reforma. De acordo com informações do movimento, na madrugada desta terça-feira (10), cerca de 300 trabalhadores ligados ao MST, PCdoB e PT, e outros apoiadores de Lula, bloquearam a ERS 324, no km 168, em Pontão, na região Norte do Rio Grande do Sul, pela libertação do ex-presidente. A ERS 324, conhecida como “Rodovia da Morte” fica na Região Noroeste do Rio Grande do Sul e liga os municípios de Bento Gonçalves e Passo Fundo. Serve de ligação entre o norte do estado e a região metropolitana. Também foi ocupada área desapropriada pelo DNOCS em Crateús, no Ceará. Outras duas ocupações aconteceram simultaneamente na Paraíba. [caption id="attachment_130088" align="alignnone" width="300"] Ocupação em Cratéus. Foto: MST[/caption] Em Crateús, o local ocupado simboliza abertura da negociação para resolver a pauta das famílias atingidas pelo lago de Fronteira que até hoje não foram indenizadas ou estão sem perspectiva de indenização. No município de Tacima, no Curimatau , a fazenda Volta, que pertence a família do senador Zé Maranhão e do deputado federal Benjamin Maranhão, foi ocupada por 200 famílias. Zé Maranhão, defensor do golpe, é um dos senadores pela Paraíba que segue defendendo a pauta de desmantelo de direitos da classe trabalhadora. [caption id="attachment_130089" align="alignnone" width="300"] Carimatau. Foto: MST[/caption]
Já no Litoral, a ocupação aconteceu na fazenda Patrocínio, terras da Usina São João em Cruz do Espírito Santo. 250 famílias estão na ocupação.
As ocupações rememoram também os 22 anos do massacre de Eldorado dos Carajás, denuncia a paralisação da reforma agrária, o desmantelo das políticas de reforma agrária e a criminalização dos movimentos sociais. A liberdade de Lula também está em pauta. A jornada de Lutas deste ano seguirá pressionando o poder judiciário e denunciando o processo arbitrário de julgamento do presidente Lula. Outro grupo do MST segue mobilizado no acampamento Lula Livre, em Curitiba.