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O MBL (Movimento Brasil Livre), grupo de direita e aliado histórico de Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ), pediu nesta terça (28) a demissão do ministro da Educação, Abraham Weintraub. A razão é o "lamentável trabalho" que ele tem feito à frente da pasta.
Com o pedido de demissão de Weintraub, o MBL soma-se a vozes de esquerda e especialistas em educação.
"A presença do ministro Weintraub é incompatível com um governo que, durante a campanha eleitoral, prometeu um ministério de notáveis", afirma o MBL.
Na sua nota, o MBL ironiza a alusão ao escritor "Kafta (primo árabe, talvez do tcheco Kafta)" e a declaração sobre suposta existência de plantações de maconha em universidades públicas.
Lembra ainda o xingamento "égua sarnenta e desdentada" feito pelo ministro à mãe de um seguidor e o erro de ortografia em um texto postado (imprecionante, em vez de impressionante).
"Infelizmente, a inadequação de Weintraub ao cargo não se resume à sua intemperança verbal. Ela é mais grave", afirma o movimento.
"Resta claro que Abraham Weintraub não tem os predicados de um ministro da Educação", segue o MBL, dizendo que o ministro não tem postura, iniciativa e competência.
O MBL termina a nota pedindo sua substituição por alguém competente, técnico e responsável.
Dudão ainda apoia
O deputado federal, Eduardo Bolsonaro (Sem Partido-SP), por sua vez, ainda apoia Weintraub. Na manhã desta quarta-feira, Dudão defendeu a permanência do ministro em sua conta do Twitter. Ele aproveitou para chamar o MBL de "grupelho de new leftt". Veja abaixo:
Com informações da FolhaMais um indicativo que o Ministro @AbrahamWeint está no caminho certo. Ou será que brecando ideologia de gênero, avançando com escolas cívicos militares, liberando 100% do orçamento contigenciado (e não cortado) não sofreria resistência desses grupelhos da New Left? https://t.co/0z1oceMlHI
— Eduardo Bolsonaro?? (@BolsonaroSP) January 29, 2020