O vice-presidente, general Hamilton Mourão, acredita que o próximo ministro da Educação deve ser alguém que entenda de gestão pública e sistema educacional, mas não sabe se Bolsonaro vai seguir esse caminho.
À revista Época, o general defendeu que o Ministério da Educação exige competência nas duas áreas, o que torna a escolha difícil. "Não pode ser só gestor, não pode ser só educador. Ele tem que alinhar as duas características", disse.
Mourão afirmou que a escolha poderia ser dentro de figuras de extrema-direita, "mesmo que seja um olavista". "Mas eu não sei se vai ser escolhido aí nesse grupo, nessa lógica. Acho que talvez o presidente parta para outra lógica", completou.
Segundo o vice-presidente, a escolha é complicada porque o ministério envolve uma "quantidade significativa" de recursos, e os conhecimentos específicos são essenciais.
O ex-ministro, Abraham Weintraub, que é um seguidor fiel de Olavo de Carvalho, fugiu para os Estados Unidos apenas dois dias após pedir demissão, temendo ser preso, já que é alvo de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF).