"Nossa união vai vencer o extremismo", diz Freixo a Lula

Freixo esteve presente no ato encontro "Cultura Abraça Lula", no Rio de Janeiro; Lula lançou manifesto em defesa da cultura brasileira

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Aconteceu na noite desta quarta-feira (18) o encontro "Cultura Abraça Lula", no Circo Voador, no Rio de Janeiro. Entre os diversos artistas, intelectuais e figuras políticas presentes estava o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ), pré-candidato à prefeitura da capital carioca, que fez questão de pregar a unidade para conquistar o Rio na próxima eleição. "Nossa união vai vencer o extremismo. Circo Voador lotado no ato 'Cultura Abraça Lula' para mandar o recado: o Brasil e o Rio de Janeiro não são lugares para o ódio e o fanatismo. Estamos na luta pela democracia, cultura, educação, dignidade e, sobretudo, pela esperança!", disse Freixo em publicação feita no Twitter. O PT já deu indícios de que vai apoiar Freixo no próximo pleito. O parlamentar tem sido citado com frequência por Lula e esteve ao lado do ex-presidente no primeiro pronunciamento do ex-líder sindical ao povo brasileiro, em São Bernardo do Campo, depois dos 580 dias de prisão. Pesquisa do DataFolha aponta que Freixo possui 18% das intenções de voto. O "candidato apoiado por Lula" recebe "com certeza" o voto de 19% da população - índice melhor que Bolsonaro, que possui 13% - e "talvez" de outros 19%. Manifesto à cultura O ex-presidente lançou no evento seu manifesto à cultura, no qual destacou que o governo Bolsonaro "tenta colocar em prática um projeto de destruição da rica e diversificada cultura brasileira". "O Fábio Porchat disse recentemente que 'Bolsonaro não governa, ele se vinga'. Estejam certos de que a tentativa de desmonte da cultura promovida pelo atual governo é, em primeiro lugar, uma vingança contra cada um e cada uma de vocês, que ousaram cantar, escrever, encenar, filmar, grafitar, dançar e gritar 'Ele Não'", diz trecho do manifesto. Lula ainda aproveitou para ironizar o presidente Jair Bolsonaro, que tem usado o ex-presidente como desculpa para vetar projetos de lei e buscado nomes para responsabilizar sobre os erros de seu governo. "Daqui a pouco vão dizer que eu sou pai do Leonardo DiCaprio", em referência à fala em que o ex-capitão culpou DiCaprio pelas queimadas na Amazônia. O ex-presidente ainda exaltou exaltou a cultura das periferias e condenou a criminalização das expressões populares. "Só o arraigado racismo institucional brasileiro, o mais profundo desprezo pelas vidas negras a criminalização da cultura da periferia podem explicar o massacre de nove jovens que saíram de suas casas para se divertir num baile funk, em Paraisópolis, e de tantos outros moços e moças que são mortos diariamente também nas comunidades do Rio e de todo o Brasil. Este país carrega em seu passado a vergonha de ter um dia criminalizado o samba e a capoeira, que eram tratados como caso de polícia, da mesma forma que hoje criminaliza expressões artísticas populares como o funk e o grafite", afirma o manifesto. https://twitter.com/MarceloFreixo/status/1207463599410683904 https://twitter.com/MidiaNINJA/status/1207465744532955137