Nova pesquisa Veja/FSB mostra Bolsonaro com melhor aprovação e líder na disputa eleitoral

Levantamento apontou, porém, que o único nome com força para enfrentar Bolsonaro em 2022 seria o do ex-presidente Lula: eles empatam tecnicamente em um primeiro turno

Jair Bolsonaro (Foto: Carolina Antunes/PR
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Nova pesquisa de opinião da Veja/FSB divulgada nesta quinta-feira (13) confirma a tendência observada em levantamentos recentes de outros institutos: a melhora da aprovação do governo Bolsonaro na percepção popular.

O estudo mostra que o índice daqueles que consideram a gestão de Jair Bolsonaro ótima ou boa é subiu de 31% em janeiro para 36% neste mês. Além disso, a rejeição do presidente caiu: foi de 35% para 31%.

De acordo com o Instituto FSB Pesquisa, essa melhora na aprovação de Bolsonaro se deve ao fato de que a população tem uma percepção de que ele estaria trabalhando para melhorar a questão do desemprego.

Eleições

A pesquisa simulou ainda cenários eleitorais para a disputa presidencial de 2022 e, novamente, Bolsonaro aparece com alta popularidade.

O capitão da reserva foi de 33% de intenções de voto em dezembro para 37% em fevereiro, enquanto todos os possíveis oponentes aparecem estagnados.

Fernando Haddad (PT), por exemplo, oscilou de 15% para 13%, empatado tecnicamente com Luciano Huck (sem partido), que tem 12%. Logo atrás vem o ex-governador Ciro Gomes (PDT), com 11%. A opção "nenhum candidato" conta com 16%, número maior que todos os possíveis adversários de Bolsonaro apresentados até então.

Fechando a fila estão João Amoêdo (Novo) com 4% e João Doria (PSDB) com 3%.

O fator Lula

A larga vantagem que Bolsonaro apresenta nas eleições de 2022 com os candidatos até aqui citados deixa de existir quando o oponente apresentado é o ex-presidente Lula. A pesquisa mostra que o petista é o único que teria força para fazer frente a uma candidatura de reeleição de Bolsonaro.

Neste cenário, com o ex-metalúrgico, Bolsonaro aparece com 31% das intenções de voto, contra 28% de Lula - ou seja, um empate técnico.

Em um eventual segundo turno, Bolsonaro teria 45% da preferência do eleitorado contra 40% do ex-presidente.

A pesquisa ouviu 2.000 eleitores em todo o Brasil entre os dias 7 e 10 de fevereiro. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais, para mais ou para menos.