Olavo de Carvalho volta ao ataque e acusa Santos Cruz de crime de “tráfico de influência”

“Hoje compreendo que o Santos Cruz estava metido em tráfico de influência, tentando forçar o Ministério das Relações Exteriores a pagar convênios que o próprio presidente da República havia mandado suspender”, disse o astrólogo

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Olavo de Carvalho não parece disposto a diminuir o tom de suas críticas aos militares do governo de Jair Bolsonaro. Por meio de sua página no Facebook, o astrólogo voltou ao ataque, nesta quarta-feira (8), e acusou o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ministro da Secretaria de Governo, de “tráfico de influência”, crime com pena prevista de dois a cinco anos de prisão, além de multa. Vejam abaixo a íntegra da postagem de Olavo de Carvalho: “Só agora começo a entender o que se passou. Quando esta briga começou, era só uma reação minha à atitude insana do Santos Cruz que respondia a um elogio meu com insultos. Só aos poucos os fatos mais significativos foram aparecendo por iniciativa de outras pessoas e sem que eu mesmo os investigasse no mais mínimo que fosse. Hoje compreendo que o Santos Cruz estava metido em tráfico de influência, tentando forçar o Ministério das Relações Exteriores a pagar convênios que o próprio presidente da República havia mandado suspender, e que favoreciam organizações notoriamente esquerdistas, inimigas do governo. Acossado pelas minhas palavras, o espertinho imaginou que eu havia investigado suas atividades e desencadeado uma espécie de operação-devassa contra ele através de um ‘exército de olavettes’. Aterrorizado, tratou de mobilizar céus e terras contra uma ‘conspiração internacional’, envolvendo nisso até o comandante Villas-Bôas, um grupo de dez senadores e várias organizações de mídia. A mensagem atribuída ao general Villas-Bôas entrou aí como ardil, na expectativa de que eu, na resposta, ofendesse o general adoentado e pudesse então ser acusado de agressão a um cadeirante. Infelizmente, os executores da operação se apressaram, colocando a acusação online ANTES de que eu enviasse qualquer resposta ao general Villas-Bôas e assim desmascarando, sem querer, a farsa toda”.