Para The Economist, Judiciário brasileiro se tornou fórum de política partidária

Principal revista liberal do mundo, a publicação inglesa veiculou reportagem, na qual aborda “o risco de os brasileiros considerarem a eleição ilegítima se Lula não puder concorrer”

Lula em depoimento ao ex-juiz Sérgio Moro (Foto: Reprodução)
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[caption id="attachment_137018" align="alignnone" width="750"] Foto: Reprodução/YouTube[/caption] A revista inglesa The Economist, principal publicação liberal do mundo, veiculou uma reportagem, nesta quinta-feira (19) a respeito das as eleições presidenciais brasileiras, com destaque para o ex-presidente Lula. De acordo com a revista, existe “o risco de os brasileiros considerarem a eleição ilegítima se Lula não puder concorrer”. E acrescenta: “O caos nos tribunais reforça as preocupações de que o Judiciário se tornou apenas um fórum de política partidária”. O título da matéria é “Juízes emitem decisões contraditórias sobre a libertação do ex-presidente do Brasil”. O texto ainda diz que “a guerra judicial colocou Lula de volta ao centro da campanha. Num país onde apenas o Supremo Tribunal Federal, com 87.000 casos por ano, pode julgar processos criminais contra autoridades, permitindo que muitos acusados de corrupção andem livremente, a sentença de 12 anos de prisão contra Lula parece dura demais”. The Economist admite a importância de Lula para o Brasil. “Quando Luiz Inácio Lula da Silva terminou seu mandato de presidente do Brasil em 2011, seu índice de aprovação era de 83%. Seus programas sociais e um boom de commodities ajudaram a tirar 30 milhões de pessoas da pobreza. Ele espera concorrer à presidência mais uma vez em uma eleição em outubro e lidera as pesquisas por uma enorme margem”. Leia a íntegra da reportagem aqui