Pesquisa CNT/MDA confirma tendência de segundo turno entre Haddad e Bolsonaro

Levantamento mostra Bolsonaro na frente com 28,2%, seguido por Fernando Haddad com 17,6%

Haddad. Foto: Ricardo Stuckert
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O levantamento da 138ª Pesquisa CNT/MDA, divulgada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte), nesta segunda-feira (17), confirma os levantamentos das pesquisas Ibope e Datafolha para a Presidência da República, e mostra Jair Bolsonaro (PSL) na frente com 28,2%, seguido por Fernando Haddad com 17,6%. Em terceiro lugar, já bem distanciado, aparece Ciro Gomes (10,8%) e em quarto Geraldo Alckmin (6,1%), na avaliação estimulada, o que projeta um cenário de segundo turno entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad. No levantamento anterior, o candidato do PT na pesquisa ainda era o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que aparecia com 37% das intenções de votos. A pesquisa foi realizada entre os dias 12 e 15 de setembro de 2018. Foram ouvidas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões do país. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança. A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), sob o número BR-04362/2018. 1º turno: Intenção de voto ESTIMULADA Jair Bolsonaro, 28,2%; Fernando Haddad, 17,6%; Ciro Gomes, 10,8%; Geraldo Alckmin, 6,1%; Marina Silva. 4,1%; João Amoêdo, 2,8%; Alvaro Dias, 1,9%; Henrique Meirelles, 1,7%; Cabo Daciolo, 0,4%; Guilherme Boulos, 0,4%; Vera, 0,3%; Eymael, 0,0%; João Goulart Filho, 0,0%; Brancos/Nulos, 13,4; Indecisos, 12,3% Clique aqui para fazer download do relatório com todos os resultados. Ou baixe aqui? os resultados. 2º TURNO: Intenção de voto ESTIMULADA CENÁRIO 1: Ciro Gomes, 37,8%; Jair Bolsonaro, 36,1%; Branco/Nulo, 19,6%; Indecisos, 6,5%. CENÁRIO 2: Jair Bolsonaro, 39,0%; Fernando Haddad, 35,7%; Branco/Nulo, 18,2%; Indecisos, 7,1%. CENÁRIO 3: Jair Bolsonaro, 38,6%; Henrique Meirelles, 25,7%; Branco/Nulo, 27,2%; Indecisos, 8,5%. CENÁRIO 4: Jair Bolsonaro, 38,2%; Geraldo Alckmin, 27,7%; Branco/Nulo, 26,3%; Indecisos, 7,8%. CENÁRIO 5: Jair Bolsonaro, 39,4%; Marina Silva, 28,2%; Branco/Nulo, 25,6%; Indecisos, 6,8%. CENÁRIO 6: Ciro Gomes, 38,1%; Fernando Haddad, 26,1%; Branco/Nulo, 26,6%; Indecisos, 9,2%. CENÁRIO 7: Ciro Gomes, 43,5%; Henrique Meirelles, 14,8%; Branco/Nulo, 31,6%; Indecisos, 10,1%. CENÁRIO 8: Ciro Gomes, 39,6%; Geraldo Alckmin, 20,3%; Branco/Nulo, 30,5%; Indecisos, 9,6%. CENÁRIO 9: Ciro Gomes, 43,8%; Marina Silva, 17,1%; Branco/Nulo, 31,0%; Indecisos, 8,1%. CENÁRIO 10: Fernando Haddad, 35,7%; Marina Silva, 23,3%; Branco/Nulo, 32,3%; Indecisos, 8,7%. CENÁRIO 11: Marina Silva, 27,9%; Henrique Meirelles, 23,2%; Branco/Nulo, 38,8%; Indecisos, 10,1%. CENÁRIO 12: Geraldo Alckmin, 28,4%; Marina Silva, 25,3%; Branco/Nulo, 37,5%; Indecisos, 8,8%. CENÁRIO 13: Fernando Haddad, 33,1%; Geraldo Alckmin, 26,8%; Branco/Nulo, 31,0%; Indecisos, 9,1%. CENÁRIO 14: Geraldo Alckmin, 28,9%; Henrique Meirelles, 19,1%; Branco/Nulo, 40,7%; Indecisos, 11,3%. CENÁRIO 15: Fernando Haddad, 35,5%; Henrique Meirelles, 21,4%; Branco/Nulo, 32,8%; Indecisos, 10,3%. LIMITE DE VOTO – PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA ALVARO DIAS: é o único em quem votaria 1,4%; é um candidato em quem poderia votar 17,9%; não votaria nele de jeito nenhum 32,2%; não o conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar 42,8%. CIRO GOMES: é o único em quem votaria 6,2%; é um candidato em quem poderia votar 45,4%; não votaria nele de jeito nenhum 38,1%; não o conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar 5,8%. FERNANDO HADDAD: é o único em quem votaria 13,1%; é um candidato em quem poderia votar 27,2%; não votaria nele de jeito nenhum 47,1%; não o conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar 8,7%. GERALDO ALCKMIN: é o único em quem votaria 2,4%; é um candidato em quem poderia votar 34,5%; não votaria nele de jeito nenhum 53,4%; não o conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar 4,3%. HENRIQUE MEIRELLES: é o único em quem votaria 1,0%; é um candidato em quem poderia votar 28,9%; não votaria nele de jeito nenhum 49,0%; não o conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar 15,4%. JAIR BOLSONARO: é o único em quem votaria 23,0%; é um candidato em quem poderia votar 19,9%; não votaria nele de jeito nenhum 51,0%; não o conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar 2,1%. JOÃO AMOÊDO: é o único em quem votaria 2,1%; é um candidato em quem poderia votar 12,1%; não votaria nele de jeito nenhum 34,5%; não o conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar 47,6%. MARINA SILVA: é a única em quem votaria 2,0%; é uma candidata em quem poderia votar 33,1%; não votaria nela de jeito nenhum 57,5%; não a conhece/não sabe(m) quem é/ nunca ouviu falar 2,9%. AVALIAÇÃO DO GOVERNO A avaliação do governo do presidente Michel Temer é positiva para 2,5% dos entrevistados contra 81,5% de avaliação negativa. Para 15,2%, a avaliação é regular, e 0,8% não souberam opinar. A aprovação do desempenho pessoal do presidente atinge 7,0% contra 89,7% de desaprovação; 3,3% não souberam opinar. EXPECTATIVA (PARA OS PRÓXIMOS 6 MESES) Emprego: vai melhorar: 23,3%; vai piorar: 28,3%; vai ficar igual: 43,5%. Renda mensal: vai aumentar: 21,9%; vai diminuir: 16,9%; vai ficar igual: 56,0%. Saúde: vai melhorar: 23,2%; vai piorar: 27,7%; vai ficar igual: 45,4%. Educação: vai melhorar: 22,9%; vai piorar: 24,6%; vai ficar igual: 48,8%. Segurança pública: vai melhorar: 24,4%; vai piorar: 32,6%; vai ficar igual: 39,4%. ELEIÇÃO 2018 Interesse e decisão de voto: 23,7% dos entrevistados se dizem muito interessados na eleição deste ano para presidente da República. O restante tem médio (26,0%), pouco (24,9%) ou nenhum interesse (24,8%) no processo eleitoral. 0,6% não sabem/não responderam. Programa eleitoral e informação sobre os candidatos: - 65,6% viram ou ouviram o programa eleitoral na televisão ou no rádio; 33,8% ainda não viram ou ouviram. - 45,6% viram propaganda de candidato na internet ou nas redes sociais; 53,8% ainda não viram. - Os meios de comunicação que mais influenciam os entrevistados na escolha sobre em quem votar são: televisão/rádio (44,8%); internet/redes sociais (27,6%); 25,7% responderam que nenhum desses influencia. - Dos entrevistados, 13,1% dizem que conhecem bastante sobre as opções de candidatos a presidente da República; 38,2% afirmam que conhecem mais ou menos. Os que afirmaram conhecer pouco (35,2%) ou nada (12,4%) somam 47,6%. - 73,4% dos entrevistados acreditam que saúde é a área que mais precisa de melhorias no Brasil; 45,6% responderam educação; 37,9%, segurança; 32,2%, emprego; 2,6%, direito das minorais; 1,9%, habitação; 1,4%, saneamento; 1,3%, transporte; 0,9% energia; 0,4% não souberam opinar ou não responderam. - Condução da campanha política nas eleições de 2018: 33,0% consideram que está ocorrendo em clima de hostilidade e ódio, sem discutir a solução dos problemas nacionais; 27,1% afirmam que está ocorrendo da mesma forma que em eleições anteriores; 23,8%, está ocorrendo em clima de hostilidade e ódio, mas a solução dos problemas nacionais está sendo discutida e 8,5% afirmam que está ocorrendo de forma serena, focada em propostas para o país e em debates democráticos. - Sobre as disputas políticas a partir de 2019 com um novo presidente da República: para 39,1% continuarão da mesma forma como estão depois das eleições; para 25,1% serão ampliadas e o Brasil sairá mais dividido depois das eleições e para 20,2%, serão reduzidas e o Brasil sairá mais unificado depois das eleições. - Em relação ao resultado da eleição para presidente da República: para 40,4%, será legítimo e traduzirá a vontade popular; para 30,8%, será apenas parcialmente legítimo devido ao processo eleitoral turbulento; para 16,8%, não será legítimo. - Os entrevistados também responderam sobre a situação do Brasil a partir de 2019, em comparação com os últimos 2 anos: 46,1% afirmam que será melhor; 31,1%, que será igual e 12,5%, que será pior.