PGR avalia unificar forças-tarefas e acabar com a Lava Jato

Projeto aguarda votação no Conselho Superior do Ministério Público Federal e tem o apoio do procurador-geral Augusto Aras, que ficaria com as equipes sob seu controle

Augusto Aras (Reprodução)
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O Conselho Superior do Ministério Público discute a possibilidade de reunir todas as forças-tarefas sob comando único. O projeto não é novo e foi lançado com formatos diferentes desde a gestão de Rodrigo Janot. Agora, aguarda votação no Conselho Superior do Ministério Público Federal e tem o apoio do procurador-geral Augusto Aras, que ficaria com as equipes sob seu controle.

Hoje, existem quatro forças-tarefas: as da Lava Jato no Rio, em São Paulo e em Curitiba; além da força-tarefa Greenfield, em Brasília, que investiga desvios em fundos de pensão.

Os investigadores, no entanto, resistem e veem risco de perderem a autonomia com essa unificação.

O projeto cria a Unidade Nacional de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado, a Unac, para unificar a atuação dos quatro grupos. O objetivo é ter uma coordenação nacional, com sede em Brasília, subordinada ao procurador-geral, para atuar no combate à corrupção, a atos de improbidade administrativa e ao crime organizado.

O coordenador escolhido por Aras teria amplo acesso ao banco de dados dos núcleos de investigação e decidiria sobre os recursos que seriam liberados para as investigações.

O coordenador da Unac, que será escolhido pelo procurador-geral da República a partir de uma lista tríplice, terá mandato de dois anos.

Com informações do Jornal Nacional