O preço da gasolina deve sofrer um aumento de 12% nos próximos 15 dias. A previsão é da Ativa Investimentos e foi publicada pelo portal R7 nesta segunda-feira (8).
"Levantamento feito pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) até o dia 28 de janeiro – últimos dados disponíveis – mostra que o preço médio da gasolina nas bombas é de R$ 4,686. Com uma eventual alta de 12%, subiria R$ 0,56232, para R$ 5,24832", diz a consultoria.
Além disso, a estimativa é que o aumento seja aplicado de forma fracionada, ou seja, parcelado em duas vezes.
Oficialmente, a Petrobras anunciou dois aumentos para a gasolina e um para o diesel em 2021. Em 8 de janeiro, o reajuste foi de 7,6%; no dia 26 do mesmo mês, 5%. Com isso, a gasolina já acumula cerca de 13% de alta nas refinarias apenas neste ano.
Em relação ao diesel, pivô da última greve dos caminhoneiros no país, o reajuste foi de 4,4%.
Para tentar conter a crise, o presidente Jair Bolsonaro se reuniu na última sexta-feira (5) com o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, e com os ministros Paulo Guedes (Economia), Bento Albuquerque (Minas e Energia), Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo).
Em transmissão ao vivo realizada nas redes sociais no dia anterior, Bolsonaro afirmou ter "convocado" Castello Branco e os ministros para tratar sobre o preço dos combustíveis.
De acordo com o UOL, o governo planejava alongar a periodicidade do reajuste de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis.