Presidente do PDT responde críticas de Tabata e diz que ela defende uma “democracia da conveniência”

"Se ela acha que a esmagadora decisão de uma convenção nacional de mais de 500 membros, em que ela estava presente, não é democrática, quero saber o que ela acha que é. É ouvir o Jorge Paulo Lemann?", criticou Carlos Lupi

O presidente do PDT, Carlos Luppi (Foto: Divulgação/PDT)
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O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, rebateu neste domingo (14) que a deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) e disse que ela defende uma "democracia da conveniência". “Acha bom quando o partido decide como ela quer e ruim quando decide como ela não quer", destacou Lupi. Inscreva-se no nosso Canal do YouTube, ative o sininho e passe a assistir ao nosso conteúdo exclusivo O posicionamento veio depois do artigo de Tabata publicado na Folha de S.Paulo, no qual ela criticava a falta de flexibilidade da “extrema esquerda”, que estaria “enclausurada em suas amarras”. A deputada tem sido criticada por partidos de esquerda e por sua própria legenda por ter votado a favor da reforma da Previdência. "Se ela acha que a esmagadora decisão de uma convenção nacional de mais de 500 membros, em que ela estava presente, não é democrática, quero saber o que ela acha que é [democrático]. É ouvir o Jorge Paulo Lemann?", criticou Lupi, lembrando que o bilionário é o responsável pela fundação que apoiou a jovem parlamentar. Tabata disse que estava sendo vítima de perseguição política, o que Lupi nega. "Eu quero te perguntar onde tem alguma palavra da direção do PDT ofendendo a honra dela. Você pode procurar e não vai achar. Nós restringimos e criticamos o comportamento dela, não a honra", ressaltou o dirigente. Na avaliação dele, o artigo de Tabata "é natural em alguém que queira justificar os seus erros". "Foi um partido que a recebeu de portas abertas. Incentivamos, apoiamos, era um nome que a gente cogitava para ser prefeita de São Paulo", finalizou.