Próximo depoimento na CPI do Genocídio será em agosto

Senadores pretendem se aprofundar em documentos durante o recesso parlamentar

Sessão da CPI do Genocídio - Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado
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Após a sessão que colheu depoimento do representante da Davati Medical Supply no Brasil, Cristiano Carvalho, nesta quinta-feira (15), a CPI do Genocídio retomará oitivas apenas em agosto.

Apesar de o recesso parlamentar impor a paralisação dos depoimentos na CPI, os senadores não pretendem ficar parados. Os parlamentares devem tirar essas duas semanas para analisar todo o material recebido pela comissão desde o início.

A CPI foi oficialmente prorrogada por mais 90 dias na quarta-feira (14), apesar de as pressões do Planalto pelo encerramento. A comissão foi instalada em 27 de abril para investigar as ações e omissões do governo de Jair Bolsonaro na condução da pandemia de Covid-19

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), fez leitura de requerimento que permite continuidade da comissão até 5 de novembro. Há, no entanto, a possibilidade dela ser concluída antes.

Ainda não está definido de quem será o primeiro depoimento da CPI em agosto.

“Estamos trabalhando na perspectiva de que o recesso não seja um período em que não se faça nada. Vamos pedir ao presidente do Senado para que as assessorias possam funcionar e que haja acesso a todo esse material que já foi coletado. A ideia é aproveitar o período para atualizar as informações que já chegaram”, disse o senador Humberto Costa (PT-PE) ao Poder360

Com informações do Senado