PT diz que ligação com PCC é "armação" de uma PF subordinada a um ministro acuado

"Quem dialogou e fez transações milionárias com criminosos confessos não foi o PT, foi o ex-juiz Sergio Moro, para montar uma farsa judicial contra o ex-presidente Lula com delações mentirosas e sem provas", diz a nota do PT

O ex-juiz Sergio Moro (Foto: Isaac Amorim/MJSP)
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O Partido dos Trabalhadores emitiu nota nesta sexta-feira (9) para rebater a divulgação de um áudio em que um dos líderes do Primeiro Comando da Capital, o PCC, diz que tinha "diálogo" com a sigla. Inscreva-se no nosso Canal do YouTube, ative o sininho e passe a assistir ao nosso conteúdo exclusivo "Esta é mais uma armação como tantas outras forjadas contra o PT, e vem no momento em que a Polícia Federal está subordinada a um ministro acuado pela revelação de suas condutas criminosas", diz nota. A conversa foi revelada nesta sexta-feira (9) pelo blog do Fausto Macedo, no portal do Estadão, que vaza informações de investigações da Polícia Federal desde os tempos em que Moro julgava casos da Lava Jato. As conversas foram captadas pela Operação Cravada, que mira o núcleo financeiro da organização, em abril deste ano. "Quem dialogou e fez transações milionárias com criminosos confessos não foi o PT, foi o ex-juiz Sergio Moro, para montar uma farsa judicial contra o ex-presidente Lula com delações mentirosas e sem provas", diz a nota do PT. Com Moro acuado diante das conversas gravadas pela Vaza Jato, a PF voltou às ruas nesta sexta-feira para prender mais 34 pessoas que fariam parte do "braço financeiro" do PCC. Na última terça-feira, outra operação da PF contra a facção criminosa prendeu 28 pessoas em sete estados. Leia a nota do PT na íntegra Esta é mais uma armação como tantas outras forjadas contra o PT, e vem no momento em que a Polícia Federal está subordinada a um ministro acuado pela revelação de suas condutas criminosas. Quem dialogou e fez transações milionárias com criminosos confessos não foi o PT, foi o ex-juiz Sergio Moro, para montar uma farsa judicial contra o ex-presidente Lula com delações mentirosas e sem provas. É Moro que deve se explicar à Justiça e ao país pelas graves acusações que pesam contra ele. Assessoria de Imprensa do Partido dos Trabalhadores, 9 de agosto de 2019.