Rosa Weber deixa presidência do TSE e diz que seu norte foi "o fortalecimento da democracia no Brasil"

A ministra agradeceu aos colegas e citou "tempos inesperados e sombrios" ao falar da pandemia de Covid-19

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A ministra Rosa Weber se despediu nesta quinta-feira (21) da presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em seu discurso, apesar de evitar temas políticos, Weber citou que sua saída se dá em “tempos inesperados e sombrios". Weber ocupava a presidência do TSE desde 2018, e agora será substituída por Luís Roberto Barroso. A vice-presidência do Tribunal será ocupada pelo ministro Edson Fachin. Em seu discurso, a ministra agradeceu aos colegas e caracterizou a pandemia de coronavírus como um período "inesperado e sombrio". "Fizemos o nosso melhor em um trabalho coletivo e visando a bem servir a Justiça Eleitoral e a sociedade brasileira, sempre tendo como norte o fortalecimento da democracia no Brasil", disse. O discurso foi feito após a sessão dessa quinta, que durou cerca de três horas e envolveu o debate de dois processos, mas nenhum dos dois foi concluído. Os processos envolviam regras para multas eleitorais e a cassação de um mandato parlamentar, segundo o Valor Econômico.