“Se é inconstitucional tem que deixar de existir”, afirma Bolsonaro sobre decreto de armas

Durante evento em Foz do Iguaçu, o presidente disse que “quem vai dar a palavra final vai ser o Plenário da Câmara. Ou a Justiça. Teremos um bom embate”

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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Nem mesmo Jair Bolsonaro tem segurança de seu decreto que facilita o porte de armas. Em relação à possibilidade de ferir a legislação do país, ele disse, nesta sexta-feira (10): “Não tem que negociar. Se é inconstitucional tem que deixar de existir. Quem vai dar a palavra final vai ser o Plenário da Câmara. Ou a Justiça”. O presidente abordou o assunto na saída de um evento em que assinou autorização para início das obras de mais uma ponte entre Brasil e Paraguai, em Foz do Iguaçu, no Paraná. Bolsonaro disse, também, que o decreto será analisado na Comissão de Constituição e Justiça e depois no Plenário da Câmara. “Teremos um bom embate no tocante a isso, pode ter certeza. Estamos nada mais fazendo o que o povo quis em 2005 e nós fomos até o limite da lei”, justificou Bolsonaro. Prazo para explicações Rosa Weber, ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou prazo de cinco dias para que Bolsonaro explique o decreto, que facilita o porte de armas para inúmeras categorias profissionais.