Setor de serviços tem novo recuo em março e acumula queda de 1,7% sob governo Bolsonaro

Na comparação com março de 2018, o volume de serviços caiu 2,3%, a queda mais intensa desde maio de 2018 (-3,8%). Esse resultado interrompeu sete taxas positivas seguidas nessa comparação

Bolsonaro com integrantes da equipe de governo (Divulgação/PR)
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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (14) mais um indicador que mostra que a recessão está se aprofundando ainda mais sob a batuta de Paulo Guedes, ministro da Economia de Jair Bolsonaro (PSL). O setor de serviços registrou novo recuo, de 0,7%, em março - em relação ao mês anterior -, superando a projeção de queda de 0,1% dos analistas. Governo autoriza novo aumento dos combustíveis e gasolina já passa dos R$ 5 em dois estados Nos três primeiros meses, o setor já acumula queda de 1,7% - anulando a alta de 0,9% dos último trimestre de 2018. Na comparação com março de 2018, o volume de serviços caiu 2,3%, a queda mais intensa desde maio de 2018 (-3,8%). Esse resultado interrompeu sete taxas positivas seguidas nessa comparação. A queda de 0,7% do volume de serviços em março, na comparação com fevereiro, foi acompanhada por três das cinco atividades, com destaque para a pressão negativa de serviços de informação e comunicação (-1,7%). Houve variações negativas também em serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,1%) e outros serviços (-0,2%). Estados e DF Segundo o IBGE, das 27 unidades da federação, 16 tiveram queda no volume dos serviços em março, na comparação com fevereiro, acompanhando a retração de 0,7% do índice nacional. Entre as localidades com resultados negativos, destaque para São Paulo (-0,9%), Rio Grande do Sul (-4,0%) e Mato Grosso (-7,7%). Na comparação com março de 2018, a queda de 2,3% no volume de serviços foi acompanhada por 23 das 27 unidades da federação. A principal influência negativa ficou com Rio de Janeiro (-7,4%), com quatro dos cinco setores em recuo, seguido do Paraná (-6,7%), do Rio Grande do Sul (-6,2%) e de Minas Gerais (-3,6%).