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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, indicou nesta quarta-feira (1) que deve liberar, até semana que vem, o pedido de liberdade da defesa do ex-presidente Lula para análise da Corte. Com isso, a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, deve marcar o julgamento imediatamente, ou no dia 8, ou no dia 9.
A ideia dos ministros é que a situação de Lula, preso desde abril em Curitiba, seja definida antes do prazo final para registro das candidaturas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que é no dia 15. Ou seja, o STF pode inviabilizar o registro da candidatura do petista antes mesmo do período designado para a análise do TSE, que ocorre após o registro.
"Toda celeridade em matéria eleitoral é importante para não deixar dúvida no procedimento”, disse Fachin ao ser questionado se recomenda que o pedido de liberdade de Lula seja julgado antes do dia 15 de agosto".
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O pedido de liberdade de Lula foi feito por sua defesa em junho, pouco antes do recesso dos ministros do STF. Os advogados do petista pedem a suspensão da condenação em segunda instância, o que acarretaria na soltura do ex-presidente e na possibilidade de candidatura.
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