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A Pólícia Militar de São Paulo agrediu violentamente professores que participavam de um ato nesta quinta-feira (7) contra a reforma da previdência municipal proposta pelo ex-prefeito e atual governador João Doria (PSDB) - que é tocada agora pelo atual prefeito, Bruno Covas. Ao menos uma mulher ficou ferida.
"Inaceitável repressão contra servidores públicos em São Paulo. Com autorização de João Doria e Bruno Covas, a PM paulista bateu em professoras que participavam de mais uma grande manifestação do funcionalismo pela revogação da reforma da previdência dos servidores. Professores, assistentes sociais, profissionais de saúde e das demais áreas do funcionalismo público merecem respeito e não violência", escreveu no Twitter a deputada federal, Sâmia Bomfim (PSol/SP).
Um vídeo divulgado pela Mídia Ninja no Twitter mostra o momento que os PMs partem para a agressão contra os professores.
Em assembleia, os funcionários públicos municipais de São Paulo decidiram manter a greve pela revogação da reforma da Previdência. A paralisação começou nesta segunda-feira (2). Os servidores municipais querem que a reforma previdenciária do município seja revogada. O projeto aprovado pelos vereadores da capital aumentou de 11% para 14% a contribuição dos servidores municipais. De acordo com o Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem), 80% das escolas municipais estão "paradas". Nossa sucursal em Brasília já está em ação. A Fórum é o primeiro veículo a contratar jornalistas a partir de financiamento coletivo. E para continuar o trabalho precisamos do seu apoio. Saiba mais.A Polícia MIlitar de São Paulo agrediu professoras hoje, 7, em momento que juíza passava com seu carro de luxo. Servidores públicos de SP estão em greve contra a Reforma da Previdência municipal, que pode levar a cortes de até 30% nos salários. pic.twitter.com/jtFo68CXA0
— Mídia NINJA (@MidiaNINJA) 8 de fevereiro de 2019