VÍDEO: PM agride professores em ato contra reforma da previdência de Dória; mulher é ferida

Em assembleia, os funcionários públicos municipais de São Paulo decidiram manter a greve pela revogação da reforma da Previdência, que aumentou de 11% para 14% o porcentual da contribuição

Professora ferida em ato pela revogação da Reforma da previdência em SP (Reprodução/Twitter)
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A Pólícia Militar de São Paulo agrediu violentamente professores que participavam de um ato nesta quinta-feira (7) contra a reforma da previdência municipal proposta pelo ex-prefeito e atual governador João Doria (PSDB) - que é tocada agora pelo atual prefeito, Bruno Covas. Ao menos uma mulher ficou ferida. "Inaceitável repressão contra servidores públicos em São Paulo. Com autorização de João Doria e Bruno Covas, a PM paulista bateu em professoras que participavam de mais uma grande manifestação do funcionalismo pela revogação da reforma da previdência dos servidores. Professores, assistentes sociais, profissionais de saúde e das demais áreas do funcionalismo público merecem respeito e não violência", escreveu no Twitter a deputada federal, Sâmia Bomfim (PSol/SP).
Um vídeo divulgado pela Mídia Ninja no Twitter mostra o momento que os PMs partem para a agressão contra os professores. Em assembleia, os funcionários públicos municipais de São Paulo decidiram manter a greve pela revogação da reforma da Previdência. A paralisação começou nesta segunda-feira (2). Os servidores municipais querem que a reforma previdenciária do município seja revogada. O projeto aprovado pelos vereadores da capital aumentou de 11% para 14% a contribuição dos servidores municipais. De acordo com o Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem), 80% das escolas municipais estão "paradas". Nossa sucursal em Brasília já está em ação. A Fórum é o primeiro veículo a contratar jornalistas a partir de financiamento coletivo. E para continuar o trabalho precisamos do seu apoio. Saiba mais.