Wajngarten diz "desconhecer" se campanha "Brasil não pode parar" foi produzida pela Secom; prints confirmam

Os posts da campanha, com logomarca oficial da secretaria, foram publicados nas redes sociais do governo federal. Conteúdo foi apagado após críticas

Fabio Wajngarten na CPI do Genocídio (Reprodução)
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O ex-secretário de Comunicação da Presidência da República, Fábio Wajngarten, afirmou na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, nesta quarta-feira (12), que "desconhece" se a campanha "O Brasil não pode parar", veiculada no início da pandemia no Brasil, foi produzida pela Secom.

"Não sei se foi feito dentro da estrutura [da Secom] ou se circulou de forma orgânica", disse o ex-secretário ao ser questionado pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).

Imagens e vídeos da campanha, que se posicionava contra o isolamento social, chegaram a ser publicados no perfil oficial do governo federal, assim como da própria Secom (veja abaixo).

Os posts, com logomarca oficial da secretaria, diziam: "No mundo todo são raros os casos de vítimas fatais do coronavírus entre jovens e adultos. A quase-totalidade dos óbitos se deu com idosos. Portanto, é preciso proteger estas pessoas e todos os integrantes dos grupos de risco com todo cuidado, carinho e respeito. Para estes, o isolamento. Para estes, o isolamento. Para todos os demais, distanciamento, atenção redobrada e muita responsabilidade. Vamos, com cuidado e consciência, voltar à normalidade. #oBrasilNãoPodeParar".

Com as críticas, a secretaria apagou o conteúdo das redes sociais e divulgou uma nota negando a existência da ação. No dia 28 de março do ano passado, a Justiça Federal do Rio de Janeiro proibiu a União de divulgar a campanha publicitária com o slogan.

Reprodução/Instagram

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