O ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi às redes sociais nesta quinta-feira (13) para responder à reportagem da Revista Fórum sobre sua proximidade com Ricardo Hirata Ikeda, professor da Unifesp que o aprovou no concurso da universidade. Documentos obtidos pela Fórum mostram que Abraham e seu irmão, Arthur, inauguraram junto com Ikeda um centro de estudos que teria lucrado cerca de R$ 45 milhões com o uso irregular da logomarca da universidade federal.
"Revista forum. Simplesmente TUDO MENTIRA. Lixo! Terão de provar na Justiça. Assim como outros já disseram que estou processando minha mãe, que morreu há 20 anos, novo absurdo agora. Novo ataque sujo. Reportagem esgoto. Nunca houve 45 milhões. Nem 1 milhão. Nunca ganhei 1 centavo", escreveu o ministro, ao compartilhar a reportagem no Twitter.
O Centro de Estudos em Seguridade (CES) foi inaugurado em 2015 pelos irmãos Weintraub e usava o nome da Unifesp para atrair clientes. No entanto, a universidade nunca autorizou formalmente tal vínculo, já que o centro não foi aprovado pelo Conselho Universitário (CONSU).
Foi através do CES que Weintraub, Arthur e Ikeda fecharam um contrato com o governo de Goiás que teria rendimentos de até R$ 45 milhões. A Fórum teve acesso ao contrato, que cita na cláusula quinta, inciso II, da página cinco, o ganho milionário que nunca retornou em forma de investimento à Unifesp.
Em sua postagem na rede social, o ministro não explica a informação que consta no contrato que a Fórum compartilhou através da reportagem. Weintraub também não se pronunciou sobre sua proximidade com o professor que o aprovou no concurso da Unifesp.
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