Escrito en
POLÍTICA
el
Depois de ter atribuído a morte da menina Ágatha Félix ao tráfico de armas e drogas no Estado, o governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel disse que vai recorrer nesta semana à Comissão de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para que aplique eventual "retaliação" a países como Paraguai, Bolívia e Colômbia, e até determinar o fechamento da fronteira com o Brasil, caso não haja uma política para barrar o tráfico.
Witzel afirmou que está trabalhando para diminuir o número de homicídios no estado e chamou o ministro da Justiça, Sergio Moro, para juntos apresentarem a situação da violência no Rio à ONU.
"Estamos trabalhando para não acontecer mais [homicídios]. Todas essas ações: trabalhando para tirar as armas, trabalhando junto às Nações Unidas, levar realmente a causa do genocídio do Rio de Janeiro, que não é o governador", disse. "Eu tentei através do Ministério da Justiça, o ministro Moro, que ele viesse comigo, estou aguardando. Mas, se não vier, nós vamos sozinhos, porque o Rio de Janeiro vai fazer o seu trabalho junto à Organização das Nações Unidas e ao Conselho de Segurança da ONU", continuou.
Em entrevista durante o festival de música Rock in Rio, o governador citou a entrada de contêiners de armas de forma ilegal no Brasil como uma das causas da violência nas favelas. Para ele, o Conselho de Segurança da ONU poderia retaliar os países vizinhos "no que diz respeito às armas".
Ainda, Witzel voltou a defender sua política de segurança e afirmou que "muita gente em volta do Rock in Rio poderia estar morta" caso ele não estivesse fazendo nada. O governador também afirmou que a polícia do Rio não deve ser "crucificada" pela violência na cidade.
Com informações do jornal O Globo.