Problema em plataforma da internet derruba iFood, Disney+ e Amazon

Falha foi registrada na plataforma de computação em nuvem AWS, a mais utilizada no planeta; outros serviços foram prejudicados

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Uma parte significativa da internet no mundo apresentou, nesta terça-feira (7), problema na plataforma de computação em nuvem Amazon Web Services (AWS), a mais utilizada no planeta.

A falha provocou instabilidade em vários serviços online, incluindo iFood, Disney+, Amazon Prime Video, entre outros.

“Estamos passando por problemas de console e de API na região US-EAST-1. Identificamos a causa raiz e trabalhamos ativamente para a recuperação. O problema afeta a página de destino global, que também é hospedada no US-EAST-1”, informa o alerta da Amazon na página do AWS, publicado às 13h26. As informações são do site Canaltech.

O problema prejudicou, também, a Prime Video, Canva, C6 Bank, League of Legends, Valorant e Banco Pan, segundo o site DownDetector.

Até agora, não há uma previsão para normalização do AWS e, consequentemente, também não existe projeção de quando os serviços que dependem da plataforma serão totalmente retomados.

Facebook é multado pelo Procon-SP em R$ 11 milhões por apagão no WhatsApp

Facebook terá de pagar uma multa de R$ 11 milhões, em consequência do apagão global do WhatsApp, que ocorreu em outubro de 2021. O aplicativo de mensagens ficou sem funcionar durante o período de sete horas, no Brasil.

A punição, por má prestação do serviço, foi imposta, no dia 3 de dezembro, pelo Procon-SP, órgão de proteção aos consumidores.

O valor exato da multa é R$ 11.286.557,54 e o Facebook, que trocou seu nome para Meta, ainda tem direito de se defender.

“Houve clara falha na prestação do serviço, prejudicando milhões de consumidores no Brasil e no mundo. Embora o serviço não seja cobrado, a empresa lucra com os usuários, logo, há relação de consumo”, declarou o diretor do Procon-SP, Fernando Capez.

O Procon aponta que o apagão prejudicou mais de 91 mil consumidores brasileiros do Facebook, mais de 90 mil do Instagram e mais de 156 mil do Whatsapp.

O órgão de proteção ao consumidor afirma, ainda, ter identificado cláusulas abusivas nos termos de utilização dos aplicativos controlados pela Meta, como, por exemplo, a que prevê a possibilidade de alteração unilateral do contrato por parte da empresa.