Cid Gomes e Zé de Abreu brigam no Twitter: "babacão"

Bate-boca digital tem relação com a frase proferida em 2018, durante as eleições, pelo senador do PDT: "Lula tá preso, babaca"

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A decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou todas os processos da Lava Jato contra o ex-presidente Lula, se tornou base para uma discussão entre o ator José de Abreu e o senador Cid Gomes (PDT-CE) nas redes sociais.

Pelo Twitter, Abreu cobrou um posicionamento de Cid Gomes com relação à anulação dos processos de Lula parafraseando o próprio senador, que em 2018, durante um ato de apoio à candidatura de Fernando Haddad à presidência, disparou: "O Lula tá preso, babaca!".

"Cadê o @senadorcidgomes? Lula tá elegivel, babaca!", escreveu o ator nesta segunda-feira (8).

O senador, que assim como seu irmão, Ciro Gomes (PDT), é criticado por não ter embarcado na campanha de Haddad no segundo turno contra Jair Bolsonaro, subiu o tom contra Abreu para responder.

"Estou onde sempre estive! Naquela momento o Lula nada poderia fazer pela campanha de 2o. turno do Haddad, em quem, por falta de opção, trabalhei e votei. Você é q é um babacão!", escreveu Cid.

Zé de Abreu ainda continuou a discussão: "E você usou o lawfare!".

Confira.

https://twitter.com/senadorcidgomes/status/1369031226200387592

Ciro

Para comentar a decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou, nesta segunda-feira (8), as condenações de Lula no âmbito da Lava Jato no Paraná, o ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) publicou em suas redes sociais um vídeo com trechos de depoimentos e entrevistas antigos.

Sem defender Lula nas entrevistas, ele prevê que os processos contra o ex-presidente seriam anulados. Ciro já havia criticado o petista nesta segunda.

“Mesmo o pior bandido, e não é o caso, tem direito de ser julgado de forma isenta, para que a gente tenha segurança de que ali está sendo feita Justiça. Sabe qual é a consequência as imprudências do Sérgio Moro? O processo do Lula vai ser anulado”, diz.

“É preciso que a gente desconfie muito da novelização de uma ação judicante. A Justiça boa é sóbria, severa, serena, que abre mão dos holofotes e das homenagens. Esse foi o terceiro erro eu o Moro cometeu. Um juiz conduzir coercitivamente um paciente que não se negou a comparecer para qualquer tipo de esclarecimento, um juiz divulgar conversas grampeadas ilegalmente, interferindo no processo político. E pior, um juiz aceitar a ronda vaidosa, humana, especialmente jovem como ele é. Tudo que ele errar agora significará impunidade no futuro”, afirma em outra entrevista.