Fracasso da “A Lei é Para Todos” até em Curitiba expõe imprensa local ao ridículo

Nem as denúncias da véspera e o mega lançamento nacional na Semana da Pátria levantaram o espetaculoso e canhestro panfleto do diretor Marcelo Antunez e seus investidores clandestinos. A imprensa amiga, no entanto, se esforça.

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Nem as denúncias da véspera e o mega lançamento nacional na Semana da Pátria levantaram o espetaculoso e canhestro panfleto do diretor Marcelo Antunez e seus investidores clandestinos. A imprensa amiga, no entanto, se esforça. Por Julinho Bittencourt A manchete da Gazeta do Povo, de Curitiba diz tudo: “Sem a lotação esperada, filme sobre a Lava Jato estreia bem acolhido pelo público”. Tem sido assim em todo o Brasil e até mesmo na capital paranaense, cidade sede da Operação Lava Jato. Cinemas com público reduzido, provavelmente proporcional aos que se entusiasmam com a caça às bruxas que virou a empreitada dirigida por Sérgio Moro. Não bastasse o título, o jornal fez o que se esperava dele. Foi buscar desculpas para o fracasso e reações entusiasmadas sobre o filme entre os parcos espectadores. Logo na abertura, a infantil explicação expõe os números módicos: “Com a concorrência de uma bela tarde de sol, o filme Polícia Federal – A Lei é Para Todos estreou nesta quinta-feira (7) em 16 salas de cinema Curitiba e região metropolitana. Na plateia, nem tanta gente quanto os produtores talvez esperassem. Na primeira sessão comercial, na sala 3 do Espaço Itaú (com capacidade para 208 lugares) cerca de 60 pessoas pagaram ingresso para ver o filme. No Cinesystem do Shoppinhg Curitiba a proporção de ocupação da sala foi praticamente a mesma.” O que segue na matéria é uma série de entrevistas repletas de clichês a respeito da qualidade do filme abertas com mais uma desculpa esfarrapada: “A recepção de apoio ao filme, porém, foi calorosa entre as pessoas que se dispuseram a ver a primeira sessão.” No final das contas, ao que parece, o entusiasmo à campanha de Moro e cia. começa a arrefecer em todo o território nacional e até mesmo na própria sede. Nem a série de denúncias da véspera e o mega lançamento nacional na Semana da Pátria conseguiram levantar o espetaculoso e canhestro panfleto do diretor Marcelo Antunez e seus investidores clandestinos. E, como em toda a reversão de expectativas, é daí para baixo. Foto: Reprodução Internet