ALCUNHA

Nem "Bozo", nem "Genocida": saiba qual o novo apelido de Bolsonaro inventado por Janones

Deputado federal, que abriu mão da candidatura à presidência para apoiar Lula (PT), deu uma sugestão de como se referir ao atual presidente

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O deputado federal André Janones (Avante-MG) inventou um novo apelido para Jair Bolsonaro (PL). O presidente, que é conhecido principalmente como "Bozo" ou "Genocida", no que depender do parlamentar de Minas Gerais, passará a ser chamado de "futuro presidiário"

"Nem bozo, nem genocida, nem inominável: a partir de hoje nos referiremos a esse ser apenas como FUTURO PRESIDIÁRIO! Fechado? Retwita aí e ajuda a espalhar geral!", convocou Janones pelas redes sociais nesta segunda-feira (8), fazendo referência aos possíveis processos e iminência de prisão que Bolsonaro deve enfrentar quando deixar a presidência

O deputado, que recentemente desistiu da candidatura à presidência para apoiar o ex-presidente Lula (PT), é um dos políticos mais ativos nas redes e considerado um "fenômeno" no Facebook. Para se ter uma ideia, segundo levantamento recente da Novelo Data, Janones foi o responsável por 6 das 10 principais publicações na rede social sobre o Auxílio Brasil, à frente até mesmo de Jair Bolsonaro, responsável por 3 dessas postagens. 

Bolsonaro e o medo da prisão 

Os relatos que dão conta do medo de Jair Bolsonaro (PL) de ser preso quando deixar a presidência foram comprovados por um áudio do presidente obtido pela jornalista Flávia Said, do portal Metrópoles. 

Em conversa com pastores evangélicos na última quinta-feira (4), em São Paulo, Bolsonaro disse que está "ameaçado de cadeia" e ainda prevê que pode ter o mesmo destino de Jeanine Añez, ditadora da Bolívia que assumiu o poder após encampar um golpe contra o ex-presidente Evo Morales em 2019. Em 2022, ela foi condenada a 10 anos de prisão. 

"É muito mais fácil estar do outro lado, e não estar sendo ameaçado de cadeia quando deixar o governo. E qual é a acusação? Qual é o crime? O mesmo que foi acusada de cometer uma senhora de nome Jeanine Añez, ex-presidente da Bolívia. Condenada a 10 anos. Qual acusação? Atos antidemocráticos. Alguém lembrou de um inquérito no Brasil com esse nome?", disparou o titular do Palácio do Planalto.