Depois de Copacabana, centro de São Paulo antecipa panelaço contra Bolsonaro

Região central da capital paulista e outros bairros foram tomados por barulho de panelas batendo e gritos de "Fora, Bolsonaro"; assista

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Moradores do centro de São Paulo encamparam, na noite desta terça-feira (17), um grande "panelaço" contra o presidente Jair Bolsonaro. Um vídeo gravado pelo fotógrafo João Wainer mostra a região central da capital paulista completamente tomada pelos barulhos de panelas e gritos de "Fora, Bolsonaro".

Trata-se de uma antecipação das mobilizações que estavam marcadas para esta quarta-feira (18) em defesa da educação, das estatais, do serviço público, contra a MP 905 e outros ataques de Bolsonaro. A princípio, as manifestações seriam nas ruas, mas foram suspensas por conta da crise do coronavírus.

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Pelas redes sociais, então, movimentos começaram a convocar a população de todas as partes do Brasil a se manifestarem em suas janelas, às 20h30 do mesmo dia 18, em um grito de “Fora Bolsonaro!”. Em São Paulo, no entanto, a mobilização já começou.

Assista.

Além da região central, foram registrados panelaços em outros bairros, como na Bela Vista, Vila Madalena, Pompéia e em Perdizes.

Confira.

Vila Madalena. Imagens: Carolina Rovai
Perdizes. Imagens: Camilo Vanuchi

Copacabana

Moradores do bairro de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, também realizaram um panelaço na noite desta terça-feira (17) horas após o presidente comparar o bairro com a Itália e normalizar as possíveis mortes em decorrência do novo coronavírus.

O movimento espontâneo pode ter a ver com a polêmica declaração dada por Bolsonaro nesta terça-feira, que compara Copacabana com a Itália – um dos país que mais sofre para controlar o surto do novo coronavírus.

“Pelo que parece, não tenho certeza, pela última informação que eu tive, que está faltando confirmação. Agora a Itália é uma cidade… é um país parecido com o bairro de Copacabana, onde cada apartamento tem um velhinho ou um casal de velhinhos. Então são muito mais sensíveis, morre mais gente”, disse o presidente.

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