Polícia investiga se estudante picado por naja usava veneno para produzir alucinógenos

Pedro Henrique Lehmkul também é investigado por suspeita de ligação com uma rede de tráfico de animais

Cobra Naja que atacou estudante (Foto: Ivan Mattos/Zoológico de Brasília)
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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) apura se o estudante de veterinária Pedro Henrique Lehmkul, de 22 anos, picado por uma naja em Brasília, utilizava o veneno da cobra para produzir alucinógenos e outras drogas sintéticas.

O estudante também é alvo de investigação da Polícia Civil por suspeita de ligação com uma rede de tráfico de animais. Um amigo do universitário, Gabriel Ribeiro, também é investigado.

Após o acidente com a naja, agentes apreenderam outras 16 cobras pertencentes a Pedro Henrique. Algumas estão no topo do ranking das mais venenosas do mundo. A informação é do Metrópoles.

De acordo com a Delegacia de Combate à Ocupação Irregular do Solo e aos Crimes contra a Ordem Urbanística e o Meio Ambiente (Dema), a variedade de cobras e a forma como eram acondicionadas são indícios que facilitariam a manipulação dos animais para a produção de drogas.