“Witzel é a pior mistura de sociopatia com oportunismo”, afirma Guilherme Boulos

Luiza Erundina condenou a atitude do governador do Rio, que comemorou a morte do homem que mantinha reféns em um ônibus: “A barbárie está tomando conta de nosso país. As mãos de nossos governantes estão sujas de sangue”

Foto: Reprodução/TV Globo
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A ação de snipers da polícia do Rio de Janeiro, responsável pela morte de um homem que mantinha reféns em um ônibus, com uma arma de brinquedo, causou reações nas redes sociais. Além disso, a comemoração do governador Wilson Witzel, pelo assassinato do sequestrador, provocou revolta. “Witzel é a pior mistura de sociopatia com oportunismo”, classificou Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e presidenciável em 2018 pelo PSOL. Se você curte o jornalismo da Fórum clique aqui. Em breve, você terá novidades que vão te colocar numa rede em que ninguém solta a mão de ninguém A deputada federal Luiz Erundina (PSOL) também demonstrou sua indignação em relação ao comportamento do chefe do executivo do Rio: “Governador Witzel comemora a morte de pessoas. É a forma vil e militarizada do Bolsonarismo instaurado no país. A barbárie está tomando conta de nosso país. As mãos de nossos governantes estão sujas de sangue”. Crise civilizatória Talíria Petrone, deputada federal pelo PSOL, que estava no local a caminho do aeroporto tuitou antes da morte do homem. “Estou aqui na ponte Rio-Niterói e só consigo pensar no adoecimento do nosso povo. Um homem desesperado, que se identificou como policial, sequestra um ônibus lotado. Ameaça explodir, atirar. A cidade para. Vivemos uma crise civilizatória. É preciso interromper esse ciclo!”. Outra integrante da bancada do PSOL, a deputada Sâmia Bomfim, também comparou o governador a um sociopata: "Comemora uma tragédia como se fosse uma partida de futebol. Wilson Witzel é um sociopata". O jornalista Ricardo Noblat, da Veja, também condenou a atitude de Witzel: “Que país é esse onde um governador celebra a morte de um bandido e o presidente da República diz que não é para ter pena? Se muito poderiam parabenizar a polícia por ter salvado a vida dos reféns”.