A partir de uma decisão da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), anunciada neste sábado (21), a cloroquina e a hidroxicloroquina, assim como seus derivados, passaram a ser considerados medicamentos controlados.
Isso significa que para comprá-los, deverá ser exigida receita médica de controle especial, em duas vias, uma para as farmácias e outra para o comprador. Assim, os médicos também terão que entregar essa receita especial quando recomendarem esses remédios aos pacienes.
Em nota, a Anvisa diz que “a medida é para evitar que pessoas que não precisam desses medicamentos provoquem um desabastecimento no mercado. A falta dos produtos pode deixar os pacientes com malária, lúpus e artrite reumatoide sem os tratamentos adequados”.
Essas substâncias, normalmente utilizada para tratamentos contra a malária, passaram a ser testadas em pacientes com coronavírus em alguns centros médicos estadunidenses, que se basearam em um estudo publicado por cientistas chineses, da Academia de Ciências de Wuhan.
Contudo, alguns especialistas afirmam que ainda não está totalmente comprovado que esses medicamentos possam ser aplicados a todos os tipos de pacientes.