O apresentador Ratinho fez veemente defesa do cantor Sérgio Reis, que por conta de fala golpistas virou alvo da Justiça e tem sofrido isolamento por parte da classe artística. O cantor já foi garoto-propaganda da Copel (Companhia Paranaense de Energia), empresa estatal do governo do Paraná, isto é, dirigida pelo governador Ratinho Junior (PSD).
Para Ratinho, mesmo que o cantor tenha falado algo que não devia, ele “deve responder por isso, sei lá, mas o que não tem justificava é usar o ódio e não dar o direito de que ele se defenda”.
“Vocês figurantes, toda vida foram ajudados pelo Sérgio, principalmente nós que somos artistas mais populares. Quero falar com vocês. Duplas sertanejas populares, artistas e cantores populares, apresentadores populares: Não sejam covardes. Mostrem apoio ao meu amigo, Sérgião”, disse Ratinho em seu programa.
Em entrevista a Roberto Cabrini, no Domingo Espetacular neste domingo (23), Sérgio Reis pediu desculpas publicamente pela tentativa de conspiração contra o Supremo Tribunal Federal (STF), que foi vazada no áudio em que diz ter apoio de ruralistas para “tirar os caras na marra“, em relação aos ministros da corte.
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“Foi desequilíbrio meu. Com certeza. Já me chamaram de velho gagá, de tudo que você pensa. Talvez. Com 81 anos e a gente fica meio gagá”, disse o cantor, antes de pedir desculpas públicas.
“Tenho consciência [que errei], mas não tem problema. Não matei, bati e nem ofendi ninguém. Não mereço ser preso”, disse Sérgio Reis, que citou nominalmente os ministros do STF Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.
“Se os ofendi, que me perdoem como ser humano e também com respeito ao cargo de vocês. Respeitem o povo também, só peço isso”, emendou.