O ex-jogador e treinador de futebol Diego Maradona decidiu pedir demissão de dois postos que ocupava na FIFA após o presidente da entidade defender uma viagem feita por Maurício Macri durante a pandemia do novo coronavírus. O treinador do Gimnasia y Esgrima de La Plata já havia criticado a nomeação do ex-presidente para o comando da Fundação FIFA.
"Infantino me decepcionou. Vi que eles deram um prêmio a Macri. Prêmio por que? Um chute na bunda que tem que dar. Voltou Platini, voltou Blatter, as águas de acalmaram e voltaram a dividir o dinheiro entre eles", disse o ex-futebolista, maior craque da história do futebol argentino, em entrevista à rede C5N.
"Assim, eu renuncio à FIFA. É simples. Macri tem que ir preso. Ele e todos os seus. Macri roubou tudo e não deixou nenhum peso para o Estado nacional”, disse ainda. "Tem um monte de amigos de Macri que ficaram milionários", completou.
Maradona também defendeu a gestão de Alberto Fernández à frente da Argentina. "Eu coloco todas as minhas fichas a Alberto, à comandante [Cristina Kirchner] e a [Axel] Kiciloff, sangue novo", disse.
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