Trump e Bolsonaro trocam mimos pelo Twitter e destacam luta comum contra fogo na Amazônia

Trump declarou Bolsonaro está "trabalhando duro" nos incêndios na Amazônia, enquanto o presidente brasileiro agradeceu e disse que há uma campanha de fake news sobre a devastação da floresta

Foto: Reprodução/Twitter
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O presidente Jair Bolsonaro e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usaram as redes sociais na tarde desta terça-feira (27) para trocar afagos e demonstrar que a aliança dos dois continua apesar da postura agressiva de Bolsonaro contra o G7 e contra países europeus, como a França. Trump declarou que Bolsonaro está "trabalhando duro" nos incêndios na Amazônia e que faz um ótimo governo, enquanto o brasileiro agradeceu e disse que há uma campanha de fake news sobre a devastação da floresta. "Ele está trabalhando duro nos incêndios na Amazônia e, em todos os aspectos, fazendo um ótimo trabalho para o povo do Brasil - Não é fácil. Ele e seu país têm o apoio total e completo dos EUA!", declarou Trump em publicação sobre Jair Bolsonaro um pouco depois do governo brasileiro sinalizar que só aceitará a ajuda emergencial do G7 em caso de um pedido de desculpas de Emmanuel Macron. Leia também Incêndios na Amazônia são 4 vezes maiores com Bolsonaro, diz agência espacial Bolsonaro republicou o comentário de Trump e respondeu exaltando que o governo estadunidense pode contar com o Brasil e que há uma campanha de notícias falsas "contra a soberania brasileira". "Obrigado presidente Donald Trump! Estamos tendo grande sucesso no combate aos incêndios. O Brasil é e seguirá sendo exemplo para o mundo em desenvolvimento sustentável. A campanha de fake news fabricada contra nossa soberania não prosperará. Os EUA podem contar sempre com o Brasil", tuitou. https://twitter.com/jairbolsonaro/status/1166375909135441921 O presidente francês Emmanuel Macron deu a entender nesta terça-feira que, se Bolsonaro não quer a ajuda do G7, o grupo irá apoiar outros países da região amazônica. "Há nove países na Amazônia. Há muitos outros países que solicitaram nossa ajuda e então é importante mobilizá-la rápido para que a Colômbia, a Bolívia e todas as regiões brasileiras que desejarem ter acesso a essa ajuda internacional possam tê-la e possam reflorestá-la rapidamente”, disse.