Bolsonaro entrevista candidato paulista para o MEC e diz que Major Vitor Hugo é "reserva"

Presidente afirmou que gostaria de indicar um novo nome para o ministério ainda nesta terça-feira (7), mas não comentou o favorito para evitar críticas

Jair Bolsonaro e major Victor Hugo (Reprodução)
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Após demissão de Carlos Decotelli, no último dia 30, e a fritura do setor evangélico contra o último cotado para o Ministério da Educação, Renato Feder, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que deve decidir a nova indicação para a pasta ainda nesta terça-feira (7), mas não anunciou um favorito para não "caírem em cima".

Em entrevista à TV Brasil o presidente afirmou que o Major Vitor Hugo (PSL-GO), atual líder do governo na Câmara, é um nome "reserva" para ocupar o cargo de titular no MEC.

Bolsonaro considerou que o ministério é "complexo" e tem muitos problemas. Para ele, há muitas pessoas dispostas a contribuir com o futuro do país, mas, diante dos problemas, "ninguém quer chegar lá dando murro em ponta de faca".

O presidente também confirmou que gostaria de decidir a nova indicação logo, mas não divulgará um nome favorito. "Não posso falar porque o mundo cai na cabeça desse favorito. Hoje vou ter mais um contato, um candidato do estado de São Paulo, talvez seja ele", disse.

Sobre a indicação do Major Vitor Hugo, Bolsonaro confirmou que o governo o mantém como reserva, mas que o deputado receberia críticas por ser militar. "É uma pessoa que tem uma capacidade muito grande de organização, em poucos dias estudou o ministério da Educação, mas vão cair em cima dele por ser major do Exército", afirmou.

Após a saída de Abraham Weintraub do ministério, o presidente indicou Decotelli para o cargo, mas este pediu demissão antes mesmo de tomar posse, devido a críticas e denúncias de plágio e informações falsas no currículo.