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O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad comentou na manhã deste domingo (8) a mais recente reportagem da Vaza Jato que mostra o conluio entre o ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, e investigadores da Lava Jato no vazamento dos grampos ilegais da conversa entre os ex-presidentes Lula e Dilma.
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Para Haddad, as conversas mostram que houve um "crime de vazamento seletivo e ilegal para fortalecer o impeachment".
"Sou testemunha do quanto Lula relutou, por meses, em aceitar convite de Dilma para integrar seu governo, até que ele cedeu aos apelos. Hoje ficamos sabendo que Moro ou a PF conheciam os fatos, mas cometeram o crime de vazamento seletivo e ilegal para fortalecer o impeachment", tuitou Haddad.
Vazamento seletivo A reportagem mostra que as escutas de Lula vinham sendo acompanhadas havia mais de um mês - ao menos desde 9 de fevereiro de 2016 - e todos os áudios desprezados e mantidos em sigilo pela força-tarefa mostram que o ex-presidente relutou ao aceitar o convite de Dilma e mantinha diálogos com políticos, sindicalistas e outras esferas da sociedade, até mesmo com o então vice-presidente, Michel Temer, para encontrar caminhos para sanar a crise política e econômica por meio do diálogo. Na única menção às investigações, Lula orientou seus advogados a dizer aos jornalistas que o procurassem que o único efeito da nomeação seria mudar seu caso de jurisdição, graças à garantia de foro especial para ministros no Supremo.Sou testemunha do quanto Lula relutou, por meses, em aceitar convite de Dilma para integrar seu governo, até que ele cedeu aos apelos. Hoje ficamos sabendo que Moro ou a PF conheciam os fatos, mas cometeram o crime de vazamento seletivo e ilegal para fortalecer o impeachment.
— Fernando Haddad (@Haddad_Fernando) September 8, 2019