O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), durante visita a Guaratinguetá (SP), nesta segunda-feira (21), se descontrolou quando foi questionado por uma jornalista sobre as 500 mil mortes e porque não estava usando máscara.
Ao identificar que a profissional era de uma afiliada da TV Globo, a TV Vanguarda, Bolsonaro partiu para os ataques e classificou o trabalho do canal como "porco" e um desserviço à população. E, como se não bastasse, mandou a repórter calar a boca.
A jornalista atacada pelo presidente se chama Laurene Santos que, após ser atacada pelo presidente compartilhou em suas redes o editorial do Jornal Nacional, que deu amplo destaque ao ataque, reforçou que o presidente defendeu, novamente, medicamentos ineicazes.
Na publicação, ela reproduziu a aspa de André Bias: "“Não será com gritos nem intolerância que o presidente impedirá ou inibirá o trabalho da imprensa no Brasil. Esta, ao contrário dele, seguirá cumprindo o seu papel com serenidade".
Em seu perfil, Laurene compartilha o seu dia a dia como jornalista e o intercala com momentos e bastidores de sua profissão, e momento românticos com o namorado.
A jornalista é formada pela Universidade de Taubaté e tem MBA em gerência empresarial. Além da TV Vanguarda, ela já trabalhou na Band.
Após os ataques de Bolsonaro, Laurene recebeu o apoio de uma série de jornalistas, entre elas, Vera Magalhães (TV Cultura) e Renata Lo Prete (Globo).