No Pará, Bolsonaro visita barco-agência da Caixa e faz proselitismo com auxílio emergencial

Ao lado de Michelle, Bolsonaro posou para fotos com cartão do banco, simulou atendimento a família e, em discurso, voltou a se eximir da responsabilidade durante a pandemia. "Alguns obrigaram vocês a ficarem em casa. Eu não tive participação nisso por decisão do Supremo Tribunal"

Bolsonaro e Michelle em ato proselitista na Ilha do Marajó (Foto: Alan dos Santos/PR)
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Em busca de lucrar politicamente com o auxílio emergencial, pago por meio da Caixa Econômica Federal, Jair Bolsonaro esteve em uma agência-barco do banco na Ilha de Marajó, no Pará, nesta sexta-feira (9), e em discurso voltou a se eximir da responsabilidade sobre as ações durante a pandemia.

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"Hoje senti a emoção de realizar o pagamento de mais uma família do auxílio emergencial. Sabemos os efeitos dessa pandemia. Lamentavelmente, alguns obrigaram vocês a ficarem em casa. Eu não tive participação nisso por decisão do Supremo Tribunal Federal. Mas, fizemos tudo o possível para minimizar a dor e em especial o sofrimento dos mais humildes".

Em sua fala, Bolsonaro afirmou ainda que "o auxílio emergencial não é para sempre". "Até porque é caro demais para a União. É pouco para quem recebe, mas é caro para a União", disse.

Durante a visita ao barco-agência, Bolsonaro vestiu o uniforme da caixa e posou para fotos com cartão do banco estatal ao lado de Michelle Bolsonaro. Ele também viajou acompanhado da ministra Damares Alves, da Mulher, Família e Direitos Humanos.

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