Em busca de lucrar politicamente com o auxílio emergencial, pago por meio da Caixa Econômica Federal, Jair Bolsonaro esteve em uma agência-barco do banco na Ilha de Marajó, no Pará, nesta sexta-feira (9), e em discurso voltou a se eximir da responsabilidade sobre as ações durante a pandemia.
"Hoje senti a emoção de realizar o pagamento de mais uma família do auxílio emergencial. Sabemos os efeitos dessa pandemia. Lamentavelmente, alguns obrigaram vocês a ficarem em casa. Eu não tive participação nisso por decisão do Supremo Tribunal Federal. Mas, fizemos tudo o possível para minimizar a dor e em especial o sofrimento dos mais humildes".
Em sua fala, Bolsonaro afirmou ainda que "o auxílio emergencial não é para sempre". "Até porque é caro demais para a União. É pouco para quem recebe, mas é caro para a União", disse.
Durante a visita ao barco-agência, Bolsonaro vestiu o uniforme da caixa e posou para fotos com cartão do banco estatal ao lado de Michelle Bolsonaro. Ele também viajou acompanhado da ministra Damares Alves, da Mulher, Família e Direitos Humanos.