Governo confirma inclusão de profissionais de educação no grupo prioritário da vacinação

Trabalhadores da área defendem que as aulas presenciais só sejam retomadas após a imunização

Foto: Agência Senado
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O governo do presidente Jair Bolsonaro confirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) na terça-feira (3) que os profissionais de educação estão incluídos no grupo prioritário de vacinação contra Covid-19.

"É importante promover a proteção dos trabalhadores da educação, principalmente em um contexto de retomada das atividades. No entanto, sua priorização não deve se dar em detrimento dos grupos de maior risco de agravar e morrer pela doença. Impende destacar ainda que os trabalhadores da educação que estiverem dentro de algumas das condições de risco agravantes da covid-19 serão priorizados nos respectivos grupos característicos", diz trecho do documento, obtido por O Globo.

A manifestação foi enviada ao ministro Ricardo Lewandowski em razão de ação movida pela Rede Sustentabilidade.

No site do Ministério da Saúde os profissionais de educação aparecem na lista prioritária após idosos a partir de 60 anos, populações ribeirinhas, indígenas, pessoas com comobidades, pessoas em situação de rua, privados de liberdade e funcionários do sistema carcerários.

Estes profissionais estão à frente de outras categorias, como militares, caminhoneiros, portuários e trabalhadores industriais.

Trabalhadores da educação defendem que o retorno às aulas presenciais só ocorra após a imunização. A retomada em algumas escolas tem gerado um explosão de casos entre profissionais da área.

"Nós exigimos a vacinação para poder retornar às aulas presenciais”, disse Sonia Maciel, diretoria da Executiva Estadual da Apeoesp, ao jornalista Lucas Vasques, na Fórum.