MÁRIO FRIAS

Desgastado, Mário Frias não será mais candidato a deputado federal

Após arranjar emprego para cunhado, empregar noiva de amigo e torrar R$ 40 mil em recurso público, o secretário de Bolsonaro foi colocado de lado

Mario Frias e Flávio Bolsonaro.Créditos: Reprodução Redes Sociais
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Após arranjar emprego para cunhado, empregar noiva de amigo e torrar R$ 40 mil em recurso público em viagem, o secretário Especial de Cultura, Mario Frias, não vai mais concorrer à Câmara dos Deputados pelo Rio de Janeiro, conforme era o planejado.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o PL resolveram que ele sairá candidato a deputado estadual por São Paulo. De acordo com dirigentes, a eleição ficará mais fácil para o desgastado Frias na capital paulista, onde pode pegar carona na alta expectativa de votos que se espera de Eduardo Bolsonaro.

Desgaste

Mário Frias tem ganhado manchetes nos jornais por vários fatos nem um pouco auspiciosos. Além de torrar os tubos para passear com dinheiro público, o secretário de Bolsonaro conseguiu arranjar para o cunhado, o advogado Christiano Camatti, um cargo de confiança na Embratur, com salário de R$ 18,4 mil.

Além disso, Frias nomeou Lais Sant'Anna Soares, noiva do deputado federal bolsonarista Carlos Jordy (PSL-RJ), para o cargo de Coordenadora de Inovação no departamento de Empreendedorismo Cultural.

Mamata sem fim

O subsecretário de Fomento e Incentivo à Cultura, André Porciúncula, gastou cerca de R$ 20 mil em uma viagem de cinco dias a Los Angeles no mês passado. Só em passagens aéreas foram gastos US$ 1932 (R$ 9.928). Cada trajeto do voo custou US$ 966 (R$ 4.964), embora a pasta afirme que ele tenha ido de executiva e voltado na classe econômica.

O escudeiro de Frias ficou hospedado em um hotel com diária de US$ 460 (R$ 2.364). Foram quatro diárias que somaram U$S 1.840 (R$ 9.453) de despesas com hotel.

A coluna de Mônica Bergamo informa que o valor total da viagem a Los Angeles pode ser triplicado considerando que ele embarcou na missão com o coordenador-geral de relações multilaterais do Ministério do Turismo, Gustavo Souza Torres, e o secretário do Audiovisual, Felipe Pedri.

Com informações da coluna de Guilherme Almeida