FUTURO NA POLÍTICA

Luiza Trajano sobre texto de Lula na Time: "Foi feliz no que disse"

Em longa entrevista, Luiza Trajano diz que "poderia ser útil para o país" na política e conta que até um dos netos já falou: "‘Vó, tô vendo aí que vão te convidar para ser presidente do Brasil".

Luiza Trajano e Lula.Créditos: TV Cultura/ Ricardo Stuckert
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Em longa entrevista à revista feminina Marie Clarie, a empresária Luiza Trajano voltou a elogiar o texto feito por Lula (PT) para apresentá-la na lista das 100 pessoas mais influentes de 2021 na categoria "Titãs" da revista Time.

"Fiquei sabendo que estaria na lista da Time uns 15, 20 dias antes. E não podia dizer nada. Aí o Frederico me ligou e perguntou: ‘Você sabe o que é isso? Tem dezenas de países, e são só cem pessoas etc.’. E eu: ‘Nossa, então é assim?’. Achei que uma mulher iria escrever sobre mim. Sobre o Lula ter feito o meu texto, depois me explicaram que tinha de ser escrito por alguém que já esteve na lista, né? Sempre aparece uma polêmica com meu nome, até nessa hora... Mas acho que ele foi feliz no que disse, minhas colegas do Mulheres do Brasil falaram: ‘Eu escreveria a mesma coisa!’", disse a empresária.

Luiza conta ainda do início do grupo Mulheres do Brasil, que discute propostas políticas em diversas áreas, em 2013, no governo Dilma Rousseff (PT) e acredita que "poderia ser útil para o país [na política], poderia  conciliar", antes de dar a justificativa.

“Vou te falar uma coisa, até acho que poderia ser útil para o país [na política], poderia  conciliar. Mas ao mesmo tempo não tenho tempo para adquirir experiência. Se eu tivesse uns dez, 15 anos a menos, poderia até pensar. Mas estou em uma fase em que quero aproveitar meus netos, porque, se não fizer isso agora... você entende? Tem um Brasil que amo muito e vou continuar ajudando, como já faço. Não conheço nada de gestão pública. Teria de dedicar uns dez anos para aprender... Sinto não ter menos idade para isso".

A empresária afirmou que o objeito do Mulheres do Brasil é "assumir uma postura mais politizada". "O grupo vai assumir uma postura mais politizada, propondo projetos na Câmara. Estamos trabalhando para ter 50% de mulheres nas cadeiras políticas, há todo um planejamento para isso".

Mais adiante, diz que até os próprios netos - motivo que declara para não entrar na política - já indagaram sobre os convites que recebe para ser "Presidenta da República".

"Meu neto mais velho, de 13 anos, me falou ano passado: ‘Vó, tô vendo aí que vão te convidar para ser presidente do Brasil. Até acho que você iria ser muito boa, mas acho que você não deve ir não’", disse.

Com informações da revista Marie Clarie