CORRUPÇÃO

Após prisão de Milton Ribeiro, Randolfe busca última assinatura para CPI do MEC

O senador é autor do requerimento para apurar irregularidades no Ministério da Educação; são necessárias 27 assinaturas para abertura da comissão

Randolfe tenta abrir CPI.Créditos: Pedro França/Agência Senado
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Com a prisão do ex-ministro da Educação, o pastor Milton Ribeiro, em operação da Polícia Federal (PF), na manhã desta quarta-feira (22), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor do requerimento para apurar irregularidades no MEC, está trabalhando para conseguir a última assinatura que falta para a instalação da comissão. São necessárias 27.

Randolfe usou o Twitter para anunciar a penúltima adesão, que vem do MDB: “O senador Eduardo Braga (AM) acaba de assinar o requerimento de abertura da CPI do MEC. Agora falta apenas uma assinatura para que a CPI seja aberta!”.

O senador Renan Calheiros (MDB) também foi às redes sociais para pedir a abertura da CPI para investigar a corrupção no MEC, depois da prisão de Milton Ribeiro, acusado de corrupção e de favorecimento pastores e políticos evangélicos.

Bolsonaro foi à ONU mentir sobre corrupção, provada na AstraZeneca e Covaxin pela CPI. Barras de ouro do MEC e a prisão do ex-ministro mostram a heresia com a sacristia pública. ‘Foi um pedido especial do presidente’, disse Milton Ribeiro. CPI já”, publicou Renan.

Operação Acesso Pago investiga “tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos” do FNDE

Milton Ribeiro foi preso, em Santos, no litoral paulista, em operação da PF realizada na manhã desta quarta (22), suspeito de operar um balcão de negócios no MEC e na liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

A prisão é preventiva, ou seja, não tem prazo para ser revogada.

A PF também cumpre mandados de busca e apreensão em endereços de Ribeiro e dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, ligados ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e apontados como lobistas que atuavam no MEC.

A operação chamada Acesso Pago investiga a prática de "tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos" do FNDE.