ASSÉDIO SEXUAL

Caso Pedro Guimarães: "Com Bolsonaro, o Brasil só vive tragédias", diz Gleisi Hoffmann

Corpo de Sérgio Ricardo Faustino Batista, diretor do órgão que investigava denúncias de assédio cometidas por Guimarães, foi encontrado por vigilantes no edifício-sede da Caixa, em Brasília.

Pedro Guimarães em live em que Jair Bolsonaro simula falta de ar de doentes de Covid-19.Créditos: Reprodução/Youtube
Escrito en POLÍTICA el

Presidenta nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), foi às redes sociais comentar sobre a morte do diretor de Controles Internos e Integridade da Caixa, Sérgio Ricardo Faustino Batista, que era um dos responsáveis pela investigação sobre assédio sexual cometido pelo ex-presidente do banco, Pedro Guimarães, alçado ao cargo por Jair Bolsonaro (PL).

"Com Bolsonaro, o Brasil só vive tragédias. Morte do diretor da Caixa que deveria ter apurado denúncias de assédio sexual de Pedro Guimarães é mais uma. Muito triste tudo o que está acontecendo. De novo, é o governo da morte", tuitou.

O corpo de Faustino foi encontrado na área externa do prédio-sede da Caixa em Brasília na noite desta terça-feira (19) por vigilantes que estavam de plantão. A suspeita é de suicídio.

A Diretoria de Controles Internos e Integridade, a DECOI, é responsável pelo recebimento e acompanhando de denúncias feitas por funcionários por meio dos canais internos do banco.

De acordo com a coluna de Rodrigo Rangel, no Metrópoles, há a suspeita de que a denúncia de assédio sexual envolvendo Guimarães, tenha sido levada ao conhecimento da cúpula do banco antes de ser apurada.

Sérgio Ricardo Faustino Batista tinha 54 anos e seguiu no cargo mesmo após a mudança na presidência da Caixa. Funcionário de carreira, entrou para o banco em 1989 e assumiu a diretoria de controles internos por processo seletivo em março de 2022. Antes disso, ele havia integrado a equipe que assessorava diretamente o gabinete de Pedro Guimarães.