PADILHA

Agressão à família de Moraes foi confirmada por autoridades italianas, diz Padilha

Defesa do casal diz que foi o filho do ministro quem teria iniciado as ofensas e que, diante disso, ele teria sido "afastado com o braço"

Alexandre Padilha.Créditos: Agência Câmara
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O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta terça-feira (18), que autoridades italianas confirmaram que a família do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, foi de fato agredida pelos brasileiros Roberto Mantovani e Andreia Munarão no aeroporto de Roma.

"Sei dessas informações desde ontem, de que, de fato, a parceria com autoridades da Itália confirmava a agressão e certamente os depoimentos para a Polícia Federal vão esclarecer as agressões", disse o ministro em entrevista ao UOL Entrevista.

Padilha disse ainda que está na hora de acabar a intolerância no país. "Fizemos um grande esforço para estancar uma tentativa de golpe que teve no país, que cada vez mais vamos vendo que foi planejada".

Defesa nega

O advogado Ralph Tórtima, que faz a defesa do casal de bolsonaristas Roberto Mantovani Filho e Andreia Mantovani afirmou nesta quarta-feira (18), após depoimento do empresário à Polícia Federal (PF), que foi o filho do ministro Alexandre de Moraes, o advogado Alexandre Barci de Moraes, quem teria iniciado as ofensas e que, diante disso, ele teria sido "afastado com o braço".

Segundo Tórtima, Roberto Mantovani nega que tenha agredido o filho do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e que agiu para defender a esposa, que tem 71 anos.

"Ele nega que tenha havido um empurrão. Ele diz que em razão de ofensas que eram proferidas à sua esposa, ele afastou essa pessoa que, como eu disse, ele sequer sabia quem era. Mas, era uma pessoa que fazia ofensas bastante pesadas, bastante desrespeitosas à sua mulher", afirmou o advogado, que ressaltou que apenas "posteriormente teria sido dito a eles tratar-se do filho de Alexandre de Moraes".

Tórtima ainda afirmou que Roberto "não presenciou ninguém hostilizando o ministro".