Bolsonaro volta a atacar Macron e "suas intenções": "Como se fossemos uma colônia ou uma terra de ninguém"

Submisso aos interesses dos EUA, Bolsonaro disse que Macron não disfarça "suas intenções atrás da ideia de uma "aliança" dos países do G-7 para "salvar" a Amazônia"

Bolsonaro no "gabinete de crise" sobre a Amazônia, com o filho, Eduardo, o chanceler Ernesto Araújo e o assessor, Filipe Martins (Reprodução/Twitter)
Escrito en POLÍTICA el
Jair Bolsonaro (PSL) voltou a atacar nesta segunda-feira (26) o presidente da França, Emmanuel Macron, que tem reiterado críticas à postura do mandatário brasileiro em relação aos incêndios na Amazônia. Submisso aos interesses de Donald Trump, Bolsonaro falou de "intenções" de Macron para salvar a floresta, "como se fôssemos uma colônia ou uma terra de ninguém". Se você curte o jornalismo da Fórum clique aqui. Em breve, você terá novidades que vão te colocar numa rede em que ninguém solta a mão de ninguém "Não podemos aceitar que um presidente, Macron, dispare ataques descabidos e gratuitos à Amazônia, nem que disfarce suas intenções atrás da ideia de uma "aliança" dos países do G-7 para "salvar" a Amazônia, como se fôssemos uma colônia ou uma terra de ninguém", tuitou Bolsonaro, afirmando que falou com o presidente da Colômbia, Iván Duque - também alinhado a Trump - para um "um plano conjunto, entre a maioria dos países que integram a Amazônia, na garantia de nossa soberania e riquezas naturais". Ataques pessoais Os ataques pessoais de Bolsonaro a Macron - em especial o comentário sobre a esposa do mandatário francês, Bigitte Macron - ganharam repercussão mundial. O líder do G7 também vem sendo atacado por ministros e filhos do presidente, que atiçaram a milícia digital bolsonarista a agredirem Macron nas redes sociais.