A Bolsa de Valores de São Paulo encerrou o pregão com queda de 7,64% aos 85.171 pontos depois que a OMS declarou pandemia do coronavírus.
Pela segunda vez em três dias, foi acionado o circuit breaker, que interrompe as negociações quando há queda de mais de 10%. A Bolsa caiu 12% na segunda e subiu 7% ontem. A perda da semana foi de 13,08%.
Por volta de 15h14, o pregão foi paralisado por 30 minutos. Na volta, o Ibovespa ampliou as perdas e chegou a cair 12%.
O circuit breaker já havia sido acionado na segunda-feira, o que não ocorria desde 2017.
O dólar comercial chegou a ser negociado a R$ 4,756 na venda, nova máxima histórica durante o pregão, mas encerrou a sessão cotado a R$ 4,721, alta de 1,65%.
O índice caiu vertiginosamente depois que OMS decretou, na tarde desta quarta (11), a pandemia de coronavírus. A nova doença já atingiu mais de 110 países. O número de casos confirmados no país subiu para 37, com dois novos casos no Rio. São 876 suspeiras de coronavírus no Brasil.
"A declaração de pandemia feita pela OMS ampliou a incerteza sobre os impactos do vírus na economia global, que já era grande. A cada dia surgem mais informações negativas. A primeira-ministra alemã, Angela Merkel, afirmou que 70% da população alemã terá coronavírus. No Brasil, espera-se um crescimento de casos em duas ou três semanas" disse ao Globo Pedro Galdi, analista da Mirae Asset Management.