Eduardo Bolsonaro pode ser punido no Conselho de Ética por defesa do AI-5 e "bomba no Congresso"

Na semana passada, o deputado disse que o povo não choraria se uma bomba de hidrogênio caísse no Congresso

Eduardo Bolsonaro estampando o rosto de um de seus ídolos (Arquivo)
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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) acumula uma série de denúncias no Conselho de Ética da Câmara que podem culminar em punições ou até mesmo na cassação de seu mandato. A principal delas acusa o deputado de quebra de decoro ao defender a volta do AI-5, em outubro de 2019.

Além desta denúncia, o PT também vai acrescentar novas declarações de Eduardo contra o Congresso Nacional. O deputado deverá responder também por ter dito, em tom de pergunta, que o povo não choraria se uma bomba de hidrogênio caísse no Congresso.

“Se houver uma bomba H (hidrogênio) no Congresso você realmente acha que o povo choraria?”, questionou Eduardo à jornalista Vera Magalhães, do Estado de S. Paulo. A pergunta foi feita na semana passada pelo Twitter em reação à reportagem que revelou que o presidente Jair Bolsonaro distribuiu via WhatsApp um vídeo convocando para o ato golpista contra o Congresso e o STF.

O caso do filho do presidente pode ser analisado ainda nesta terça-feira (3), de acordo com o BR Político. Além dele, outros quatro deputados bolsonaristas também podem sofrer punições do Conselho de Ética: Carlos Jordy (PSL -RJ), Bibo Nunes (PSL-RS), Carla Zambelli (PSL-SP) e Filipe Bastos (PSL-PR).