Governo Lula foi a época de maior poder de compra para 58,9%, diz CNT

A diferença para outros governos é enorme; Bolsonaro aparece com apenas 9%

Lula em assentamento do MST em Pernambuco (Foto: Ricardo Stuckert)
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Foi durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que as famílias tiveram o maior poder de compra, de acordo com 59% dos entrevistados da pesquisa CNT divulgada nesta quinta-feira (16).

A pergunta do levantamento foi: “Em qual época o(a) Sr(a) avalia que o poder de compra da sua família era maior, ou seja, o período em que você conseguia comprar mais coisas com o seu salário”.

Logo a seguir foi apresentada uma lista:

1 – Época da ditadura 2 – Governo Sarney 3 – Governo Itamar Franco 4 – Governo Fernando Henrique 5 – Governo Lula 6 – Governo Dilma 7 – Governo Temer 8 – Governo Bolsonaro

Diferença enorme

A diferença de Lula para outros governos é enorme. O segunda da lista é o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). Apenas 9% dos entrevistados acham que o poder de compra de suas famílias melhorou com ele.

Logo a seguir aparece o de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Reconhecido pela estabilização do Real, o tucano foi lembrado por 7,0%.

Logo a seguir, veio o governo de Dilma Rousseff, com 4,4%; José Sarney, com 2,4%; o período da ditadura, com 2,1%; Michel Temer, com 1,9% e, por último, o de Itamar Franco, com 1,2%.

Recorte da Pesquisa CNT. Foto: Reprodução da pesquisa

Primeiro turno

O levantamento indicou ainda que o ex-presidente Lula pode vencer as eleições presidenciais de 2022 no primeiro turno. De acordo com a pesquisa, ele subiu de 41,3%, em julho, para 42,8%, agora em dezembro, nas intenções de voto, o que dá 50,5% dos votos válidos.

Dentro da margem de erro que, de acordo com a metodologia, é de 2,2 pontos percentuais, com 95% de nível de confiança, Lula pode ter a maioria dos votos já na primeira rodada.

Ao mesmo tempo em que Lula subiu desde o último levantamento da CNT, Bolsonaro caiu de 26,6% para 25,6%.

O ex-juiz Sergio Moro (Podemos) aparece em terceiro lugar, com 8,9%, enquanto Ciro Gomes (PDT) caiu para 4,9%. Em julho, ambos estavam empatados na terceira colocação, com 5,9%. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), registrou 1,8%, sendo o quinto colocado.

Veja a pesquisa completa aqui.

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