PGR é a favor de progressão de pena de Geddel, o homem de 51 milhões de reais

O ex-ministro foi flagrado em 2017 com R$ 51 milhões distribuídos em 9 malas em apartamento

Foto: Divulgação/PF
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A Procuradoria-Geral da República enviou nesta segunda-feira (3) ao Supremo Tribunal Federal (STF) um parecer favorável à progressão do ex-ministro Geddel Vieira Lima ao regime semiaberto. Geddel foi preso preventivamente em julho de 2017 acusado de lavagem de dinheiro, e em setembro do mesmo ano, foi flagrado pela Polícia Federal com R$ 51 milhões distribuídos em 9 malas em apartamento ligado a ele. Geddel e seu irmão, o ex-deputado Lúcio Vieira Lima, tiveram as penas fixadas pelo STF em novembro do ano passado por lavagem de dinheiro e associação criminosa. Os ministros da Corte determinaram que o ex-ministro deve cumprir pena de 14 anos e 10 meses e que Lúcio deveria cumprir 10 anos e 6 meses de prisão. Além disso, ambos deveriam pagar R$ 52 milhões por danos morais e mais R$ 2,5 milhões de multa. Segundo a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, coordenadora da Lava-Jato na PGR, Geddel já está em condições de pedir progressão para o semiaberto. "Ante o exposto, o Ministério Público Federal manifesta-se para que seja deferido o pedido de progressão para o regime semiaberto de GEDDEL QUADROS VIEIRA LIMA", diz Araújo após ser consultada pelo STF. "O réu foi condenado nesta ação penal a 14 anos e 10 meses de reclusão, em regime inicial fechado, bem como ao pagamento de 106 dias-multa. Desse modo, deve cumprir 29 meses e 18 dias para fazer jus ao beneficio pleiteado. Considerando que a prisão preventiva foi implementada em 03/07/2017, o requisito objetivo foi satisfeito", afirma.