O senador Renan Calheiros (MDB-AL) comentou com um amigo com ironia, mas segundo o interlocutor, sem tom irônico, os medos do governo de Jair Bolsonaro (Sem Partido) com a CPI da Pandemia, da qual será o relator, já conhecida por todos como CPI do Genocídio:
“Não sei por que o governo está tão preocupado. Há motivos?” A informação é da coluna de Lauro Jardim, no Globo.
Quebra de sigilo
A CPI do Genocídio, pretende promover a quebra de sigilo de algumas autoridades governamentais. A minuta do plano de trabalho da comissão prevê depoimentos de pelo menos 15 membros do Executivo Federal.
No documento, que lista as autoridades e os temas que serão tratados, a possibilidade de quebra de sigilo aparece em todos os tópicos de discussão, indicando que essa hipótese está no radar dos senadores. O plano de trabalho foi elaborado pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-RS) e precisa ser aprovado pelos demais integrantes da comissão quando ela for instalada.
Os principais nomes que estão no foco dos senadores são os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e Eduardo Pazuello; o atual chefe da pasta, Marcelo Queiroga; o ex-chefe da Secom, Fabio Wajngarten; o ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo; e o ex-comandante do Exército, Edson Leal Pujol. Vieira já indicou que pretende convocar o ministro da Economia, Paulo Guedes.