Depois de circular a informação de que teria se irritado com discurso do presidente Jair Bolsonaro convocando apoiadores para ato no dia 15 de Março - que tem pautas contra o Legislativo e o Judiciário -, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, se esquivou e evitou tecer comentários neste sábado (7).
"Não é papel do presidente do Supremo ser comentarista de falas dos presidentes dos outros poderes", declarou Toffoli em entrevista à jornalista Tânia Monteiro, do Estado de S.Paulo.
Ao ser questionado se havia conversado com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre sobre a possibilidade de um pronunciamento conjunto, o ministro disse que “o papel do STF nunca é de tomar atitude ativa. É de ser árbitro e mediar e pacificar, quando chamado".
Em evento realizado neste sábado em Boa Vista, Bolsonaro voltou a convocar apoiadores para o ato do dia 15 de março, organizado por apoiadores do ex-capitão contra o Congresso Nacional e o Pode Judiciário.
“Não é fácil. Já levei facada no pescoço dentro do meu gabinete. No dia 15 agora tem um movimento de rua espontâneo”, disse o ex-capitão.”Participem. Não é um movimento contra o congresso, contra o Judiciário, é pró-Brasil”, completou.