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Devido aos incêndios, dados alarmantes de desmatamento e posicionamentos polêmicos do presidente Jair Bolsonaro (PSL), a Amazônia foi colocada na mira dos holofotes internacionais nos últimos dias. Jornais como New York Times, Le Monde Diplomatique, BBC News e outros veículos importantes destacaram o nível recorde de queimadas na floresta. Além disso, "#PrayforAmazonas" foi a hashtag do Twitter mais utilizada, em todo o mundo, nesta quarta-feira (21).
"As chamas são tão grandes que a fumaça chegou a milhares de quilômetros de distância até a costa do Atlântico", destacou o New York Times, em reportagem especial, também mencionando que o presidente Jair Bolsonaro acusou ONGs de provocarem queimadas na Amazônia para atingir seu governo. Outro dado que o jornal americano trouxe na reportagem foi o aumento drástico do desmatamento na região depois que Bolsonaro assumiu a presidência.
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O jornal francês Le Monde Diplomatique também abordou os incêndios, destacando que seca e desmatamento são os responsáveis pelas queimadas. Já a agência internacional Reuters trouxe a informação alarmante direto no título: "A Amazônia está queimando", informou.
As catástrofes ambientais e posicionamentos vitimistas de Bolsonaro não chamaram atenção apenas dos veículos internacionais, mas também de blocos econômicos, como é o caso da União Europeia. Por conta da imagem negativa do governo, Alemanha e Noruega congelaram repasses para o Fundo Amazônia, que tem a finalidade de captar recursos para a preservação da floresta.
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